quinta-feira, 16 de abril de 2009
Mundo Estranho - Quais são os estados brasileiros que mais produzem alimentos?
O campeão de produção de alimentos é o estado de São Paulo, que gerou, em 2006, mais de 289 milhões de toneladas de alimentos. Em seguida vem o Paraná, com 69 milhões de toneladas, e Minas Gerais, com quase 44 milhões. No nosso ranking, consideramos a produção dos principais grãos, de café, de legumes, de cana-de-açucar - que deu a enorme vantagem aos paulistas em relação ao resto do país - e dos principais produtos de origem animal: carne de vaca, de frango e leite (os litros foram convertidos em toneladas considerando a densidade fo líquido, que é de 1,03 Kg por litro, em média). Somando esses 22 tipos de alimentos, o Brasil produziu, em 2006, quase 627 milhões de toneladas de alimentos. Vale lembrar que nem todos os alimentos colhidos vão para a mesa. Da cana, por exemplo, é produzido o etanol, e da soja e do milho, deriva boa parte da matéria-prima usada na ração animal.
Existem mais pessoas obesas ou famintas no mundo?
por Gabriela Portilho
Há mais gente passando fome do que comendo demais. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), são 834 milhões de famintos contra 400 milhões de obesos. A OMS considera obesa toda pessoa com Índice de Massa Corpórea maior ou igual a 30 – o que equivaleria a uma pessoa de 1,70 metro com 90 quilos, por exemplo. A FAO define subnutridos como pessoas que ingerem menos calorias do que o suficiente para uma vida saudável. Esse número varia muito, dependendo da faixa etária e do sexo, mas uma pessoa de 1,70 metro e 43 quilos, por exemplo, é subnutrida. A FAO anunciou em setembro que o número de famintos chegou aos 925 milhões em 2007. Mas, para poder comparar os dois lados da balança, usamos os dados de 2005 tanto para famintos quanto para obesos.
Há mais gente passando fome do que comendo demais. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), são 834 milhões de famintos contra 400 milhões de obesos. A OMS considera obesa toda pessoa com Índice de Massa Corpórea maior ou igual a 30 – o que equivaleria a uma pessoa de 1,70 metro com 90 quilos, por exemplo. A FAO define subnutridos como pessoas que ingerem menos calorias do que o suficiente para uma vida saudável. Esse número varia muito, dependendo da faixa etária e do sexo, mas uma pessoa de 1,70 metro e 43 quilos, por exemplo, é subnutrida. A FAO anunciou em setembro que o número de famintos chegou aos 925 milhões em 2007. Mas, para poder comparar os dois lados da balança, usamos os dados de 2005 tanto para famintos quanto para obesos.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Você entende porque a fome não acaba?
Fome: Necessidade biológica e psicológica de comer. Milhões de pessoas sofrem o desconforto desse impulso, formando assim o grande exército de famintos e miseráveis do mundo. Aparentemente, a fome não existe por carência na produção de alimentos e sim pela má distribuição de riquezas, principalmente nos países pouco desenvolvidos, em que o capital é concentrado nas mãos da minoria e em detrimento e outras pessoas. Existem Legislações como a Declaração Universal dos Direitos Humanos ou a Constituição Brasileira onde, todo homem é igual perante a lei, mas se isso fosse verdade, não haveria pessoas passando necessidade e vivendo em condições desumanas, nem injustiça social ou necessidade de tantas campanhas como a da ''Fome Zero'' no Brasil.
É necessário, provisoriamente, alimentar quem tem fome, dando -lhe condições humanas através de emprego, o que pressupõe educação e qualificação profissional. Tal processo diminuiria esse grande contingente de trabalhadores desvalorizados, mas isso não ocorre. Se houvesse tal preocupação, existiria maior atenção com o transporte , estocamento e destino do pós-colheita. Muitas vezes, quase sempre, alimentos são estocados e perdidos por motivos econômicos. Ocorre também, o desperdício de comida nos restaurantes e até mesmo por nós mesmos; sem contar que existe por parte das empresas, a necessidade de padronizar esses produtos, retirando do mercado todo alimento que não corresponde aos padrões de qualidade. No Brasil, devido ao seu grande potencial, sua capacidade de produzir alimentação é muito grande, daria tranqüilamente para todo o povo brasileiro e ainda sobraria para exportação. Como isso não ocorre, inferimos que há em nossa sociedade, como em outras ditas civilizadas, um grupo dominante cuja ganância e ambição fazem com que concentre em suas mãos todos benefícios, provando mais uma vez a injustiça social. A ganância de alguns grandes empresários, banqueiros e latifundiários fazem destes os exploradores da força- de - trabalho do povo, que os enriquece por meio de seu trabalho árduo e injusto. No total, 842 milhões de pessoas dormem com fome toda noite . O motivo é evidente, inúmeras pessoas não estudam e não têm oportunidade de o faze-lo por motivos vis como necessidade de trabalhar em míseros empregos para garantir sua sobrevivência e por não terem qualificação profissional que é gerada pelo avanço tecnológico e a globalização. Muitas pessoas não estão aptas a ingressar no mercado de trabalho , optando, por não terem saídas , pela imigração ou/ e emigrações ,pensam que desta forma encontrarão condições financeiras melhores e isso as leva a situação difícil de morar nas ruas, sem dinheiro para retornarem as suas terras natais. Alguns projetos estão sendo realizados por empresas e por encontros mundiais como o das Nações Unidas, em que estão presentes presidentes do mundo inteiro, a fim de reduzir pela metade o número de famintos até 2015. Esse projeto iniciou-se em 1996 e atualmente eles não acreditam no total sucesso devido ao crescente agravamento da situação. Outra solução foi proposta por empresas, como a da produção de trangênicos ( alimentos geneticamente modificados, que podem ser produzidos em grande escala muito rapidamente). Mesmo assim , o preço de custos dos mesmos , não seria acessível a toda população carente. Depois de tudo isso, é notável e irônico o fato de que, no mundo, é usado mais dinheiro em campanhas contra a obesidade, do que contra a epdemia ''FOME'' que se alastra pelo mundo. Todos esses fatos, comprovam que o verdadeiro objetivo das empresas não é o de acabar com a fome e sim o de obter cada vez mais lucros, usando como ''slogam'' a falta de alimentos e as pessoas são facilmente corrompidas pelas falsas idéias que as campanhas passam. Sempre fazem o papel de ''salvadores'', dizendo que querem ajudar , acabar com a fome, dar melhores condições de vida. Existem poucas que levam a sério essas campanhas, mas não são capazes de cumprir sozinhas com esse objetivo. O mundo sem a fome seria perfeito, as pessoas seriam mais satisfeitas e certamente buscariam mais cultura . Seriam assim cidadãos honrados e com prazer de estarem vivos. Portanto, há necessidade de alimentar quem tem fome , e mais importante que isso , seria dar condições para o ser humano ter uma boa educação e incentivo profissional, possibilitando a sua emancipação , livrando-o da dempendência de doações de quem tem maior poder econômico. Com isso, o mundo seria mais dígno , sério, melhor e sem fome. Esse é o grande exemplo deixado por Josué de Castro por um mundo melhor..
Links importantes :
http://confrontos.no.sapo.pt/page4.html
BibliografiaPobreza e fome no mundo
É necessário, provisoriamente, alimentar quem tem fome, dando -lhe condições humanas através de emprego, o que pressupõe educação e qualificação profissional. Tal processo diminuiria esse grande contingente de trabalhadores desvalorizados, mas isso não ocorre. Se houvesse tal preocupação, existiria maior atenção com o transporte , estocamento e destino do pós-colheita. Muitas vezes, quase sempre, alimentos são estocados e perdidos por motivos econômicos. Ocorre também, o desperdício de comida nos restaurantes e até mesmo por nós mesmos; sem contar que existe por parte das empresas, a necessidade de padronizar esses produtos, retirando do mercado todo alimento que não corresponde aos padrões de qualidade. No Brasil, devido ao seu grande potencial, sua capacidade de produzir alimentação é muito grande, daria tranqüilamente para todo o povo brasileiro e ainda sobraria para exportação. Como isso não ocorre, inferimos que há em nossa sociedade, como em outras ditas civilizadas, um grupo dominante cuja ganância e ambição fazem com que concentre em suas mãos todos benefícios, provando mais uma vez a injustiça social. A ganância de alguns grandes empresários, banqueiros e latifundiários fazem destes os exploradores da força- de - trabalho do povo, que os enriquece por meio de seu trabalho árduo e injusto. No total, 842 milhões de pessoas dormem com fome toda noite . O motivo é evidente, inúmeras pessoas não estudam e não têm oportunidade de o faze-lo por motivos vis como necessidade de trabalhar em míseros empregos para garantir sua sobrevivência e por não terem qualificação profissional que é gerada pelo avanço tecnológico e a globalização. Muitas pessoas não estão aptas a ingressar no mercado de trabalho , optando, por não terem saídas , pela imigração ou/ e emigrações ,pensam que desta forma encontrarão condições financeiras melhores e isso as leva a situação difícil de morar nas ruas, sem dinheiro para retornarem as suas terras natais. Alguns projetos estão sendo realizados por empresas e por encontros mundiais como o das Nações Unidas, em que estão presentes presidentes do mundo inteiro, a fim de reduzir pela metade o número de famintos até 2015. Esse projeto iniciou-se em 1996 e atualmente eles não acreditam no total sucesso devido ao crescente agravamento da situação. Outra solução foi proposta por empresas, como a da produção de trangênicos ( alimentos geneticamente modificados, que podem ser produzidos em grande escala muito rapidamente). Mesmo assim , o preço de custos dos mesmos , não seria acessível a toda população carente. Depois de tudo isso, é notável e irônico o fato de que, no mundo, é usado mais dinheiro em campanhas contra a obesidade, do que contra a epdemia ''FOME'' que se alastra pelo mundo. Todos esses fatos, comprovam que o verdadeiro objetivo das empresas não é o de acabar com a fome e sim o de obter cada vez mais lucros, usando como ''slogam'' a falta de alimentos e as pessoas são facilmente corrompidas pelas falsas idéias que as campanhas passam. Sempre fazem o papel de ''salvadores'', dizendo que querem ajudar , acabar com a fome, dar melhores condições de vida. Existem poucas que levam a sério essas campanhas, mas não são capazes de cumprir sozinhas com esse objetivo. O mundo sem a fome seria perfeito, as pessoas seriam mais satisfeitas e certamente buscariam mais cultura . Seriam assim cidadãos honrados e com prazer de estarem vivos. Portanto, há necessidade de alimentar quem tem fome , e mais importante que isso , seria dar condições para o ser humano ter uma boa educação e incentivo profissional, possibilitando a sua emancipação , livrando-o da dempendência de doações de quem tem maior poder econômico. Com isso, o mundo seria mais dígno , sério, melhor e sem fome. Esse é o grande exemplo deixado por Josué de Castro por um mundo melhor..
Links importantes :
http://confrontos.no.sapo.pt/page4.html
BibliografiaPobreza e fome no mundo
As verdadeiras causas da fome
Em 1974, durante a Conferência Mundial sobre Alimentação, as Nações Unidas estabeleceram que “todo homem, mulher, criança, tem o direito inalienável de ser livre da fome e da desnutrição...”. Portanto, a comunidade internacional deveria ter como maior objetivo a segurança alimentar, isto é, “o acesso, sempre, por parte de todos, a alimento suficiente para uma vida sadia e ativa”.
E isso quer dizer:
acesso ao alimento: é condição necessária, mas ainda não suficiente;
sempre: e não só em certos momentos;
por parte de todos: não bastam que os dados estatísticos sejam satisfatórios. É necessário que todos possam ter essa segurança de acesso aos alimentos;
alimento para uma vida sadia e ativa: é importante que o alimento seja suficiente tanto do ponto de vista qualitativo como quantitativo.
Os dados que possuímos dizem que estamos ainda muito longe dessa situação de segurança alimentar para todos os habitantes do planeta.
Quais são as causas?
A situação precisa ser enfrentada, pois uma pessoa faminta não é uma pessoa livre. Mas é preciso, em primeiro lugar, conhecer as causas que levam à fome. Muitos acham que as conhecem, mas não percebem que, quando falam delas, se limitam, muitas vezes, a repetir o que tantos já disseram e a apontar causas que não têm nada a ver com o verdadeiro problema. Por exemplo:
A fome é causada porque o mundo não pode produzir alimentos suficientes. Não é verdade! A terra tem recursos suficientes para alimentar a humanidade inteira.
A fome é devida ao fato de que somos “demais”. Também não é verdade! Há países muito populosos, como a China, onde todos os habitantes têm, todo dia, pelo menos uma quantidade mínima de alimentos e países muito pouco habitados, como a Bolívia, onde os pobres de verdade padecem fome!
No mundo há poucas terras cultiváveis! Também não é verdade. Por enquanto, há terras suficientes que, infelizmente, são cultivadas, muitas vezes, para fornecer alimentos aos países ricos!
As verdadeiras causas
As causas da fome no mundo são várias, não podem ser reduzidas a uma só. Entre elas indicamos:
As monoculturas: o produto nacional bruto (pib) de vários países depende, em muitos casos, de uma cultura só, como acontecia, alguns anos atrás, com o Brasil, cujo único produto de exportação era o café. Sem produções alternativas, a economia desses países depende muito do preço do produto, que é fixado em outros lugares, e das condições climáticas para garantir uma boa colheita.
Diferentes condições de troca entre os vários países: alguns países, ex-colônias, estão precisando cada vez mais de produtos manufaturados e de alta tecnologia, que eles não produzem e cujo preço é fixado pelos países que exportam. Os preços das matérias-primas, quase sempre o único produto de exportação dos países pobres, são fixados, de novo, pelos países que importam.
Multinacionais: são organizações em condições de realizar operações de caráter global, fugindo assim ao controle dos Estados nacionais ou de organizações internacionais. Elas constituem uma rede de poder supranacional. Querem conquistar mercados, investindo capitais privados e deslocando a produção onde os custos de trabalho, energia e matéria-prima são mais baixos e os direitos dos trabalhadores, limitados. Controlam 40% do comércio mundial e até 90% do comércio mundial dos bens de primeira necessidade.
Dívida externa: conforme a Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a dívida está paralisando a possibilidade de países menos avançados de importar os alimentos dos quais precisam ou de dar à própria produção agrícola o necessário desenvolvimento. A dívida é contraída com os bancos particulares e com Institutos internacionais como o Fundo Monetário e o Banco Mundial. Para poder pagar os juros, tenta-se incrementar as exportações. Em certos países, 40% do que se arrecada com as exportações são gastos somente para pagar os juros da dívida externa. A dívida, infelizmente, continua inalterada ou aumenta.
Conflitos armados: o dinheiro necessário para providenciar alimento, água, educação, saúde e habitação de maneira suficiente para todos, durante um ano, corresponde a quanto o mundo inteiro gasta em menos de um mês na compra de armas. Além disso, os conflitos armados presentes em muitos países em desenvolvimento causam graves perdas e destruições em seu sistema produtivo primário.
Desigualdades sociais: a luta contra a fome é, em primeiro lugar, luta contra a fome pela justiça social. As elites que estão no governo, controlando o acesso aos alimentos, mantêm e consolidam o próprio poder. Paradoxalmente, os que produzem alimento são os primeiros a sofrer por sua falta. Na maioria dos países, é muito mais fácil encontrar pessoas que passam fome em contextos rurais do que em contextos urbanos.
Neo-colonialismo: em 1945, através do reconhecimento do direito à autodeterminação dos povos, iniciou o processo de libertação dos países que até então eram colônias de outras nações. Mas, uma vez adquirida a independência, em muitos continuaram os conflitos internos que têm sua origem nos profundos desequilíbrios sociais herdados do colonialismo. Em muitos países, ao domínio colonial sucederam as ditaduras, apoiadas pela cumplicidade das superpotências e por acordos de cooperação com a antiga potência colonial. Isso deu origem ao neocolonialismo e as trocas comerciais continuaram a favorecer as mesmas potências.
Quando um país vive numa situação de miséria, podemos dizer que, praticamente, todas essas causas estão agindo ao mesmo tempo e estão na origem da fome de seus habitantes. Algumas delas dependem da situação do país, como o regime de monocultura, os conflitos armados e as desigualdades sociais. Elas serão eliminadas, quando e se o mesmo país conseguir um verda-deiro desenvolvimento. Mas outras causas já não dependem do próprio país em desenvolvimento, e sim da situação em nível internacional. Refiro-me às condições desiguais de troca entre as várias nações, à presença das multinacionais, ao peso da dívida externa e ao neocolonialismo. Isso quer dizer que os países em desenvolvimento, não conseguirão sozinhos vencer a miséria e a fome, a não ser que mudanças verdadeira-mente importantes aconteçam no relacionamento entre essas nações e as mais industrializadas.
http://www.pime.org.br/mundoemissao/fomesolucao.htm
E isso quer dizer:
acesso ao alimento: é condição necessária, mas ainda não suficiente;
sempre: e não só em certos momentos;
por parte de todos: não bastam que os dados estatísticos sejam satisfatórios. É necessário que todos possam ter essa segurança de acesso aos alimentos;
alimento para uma vida sadia e ativa: é importante que o alimento seja suficiente tanto do ponto de vista qualitativo como quantitativo.
Os dados que possuímos dizem que estamos ainda muito longe dessa situação de segurança alimentar para todos os habitantes do planeta.
Quais são as causas?
A situação precisa ser enfrentada, pois uma pessoa faminta não é uma pessoa livre. Mas é preciso, em primeiro lugar, conhecer as causas que levam à fome. Muitos acham que as conhecem, mas não percebem que, quando falam delas, se limitam, muitas vezes, a repetir o que tantos já disseram e a apontar causas que não têm nada a ver com o verdadeiro problema. Por exemplo:
A fome é causada porque o mundo não pode produzir alimentos suficientes. Não é verdade! A terra tem recursos suficientes para alimentar a humanidade inteira.
A fome é devida ao fato de que somos “demais”. Também não é verdade! Há países muito populosos, como a China, onde todos os habitantes têm, todo dia, pelo menos uma quantidade mínima de alimentos e países muito pouco habitados, como a Bolívia, onde os pobres de verdade padecem fome!
No mundo há poucas terras cultiváveis! Também não é verdade. Por enquanto, há terras suficientes que, infelizmente, são cultivadas, muitas vezes, para fornecer alimentos aos países ricos!
As verdadeiras causas
As causas da fome no mundo são várias, não podem ser reduzidas a uma só. Entre elas indicamos:
As monoculturas: o produto nacional bruto (pib) de vários países depende, em muitos casos, de uma cultura só, como acontecia, alguns anos atrás, com o Brasil, cujo único produto de exportação era o café. Sem produções alternativas, a economia desses países depende muito do preço do produto, que é fixado em outros lugares, e das condições climáticas para garantir uma boa colheita.
Diferentes condições de troca entre os vários países: alguns países, ex-colônias, estão precisando cada vez mais de produtos manufaturados e de alta tecnologia, que eles não produzem e cujo preço é fixado pelos países que exportam. Os preços das matérias-primas, quase sempre o único produto de exportação dos países pobres, são fixados, de novo, pelos países que importam.
Multinacionais: são organizações em condições de realizar operações de caráter global, fugindo assim ao controle dos Estados nacionais ou de organizações internacionais. Elas constituem uma rede de poder supranacional. Querem conquistar mercados, investindo capitais privados e deslocando a produção onde os custos de trabalho, energia e matéria-prima são mais baixos e os direitos dos trabalhadores, limitados. Controlam 40% do comércio mundial e até 90% do comércio mundial dos bens de primeira necessidade.
Dívida externa: conforme a Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a dívida está paralisando a possibilidade de países menos avançados de importar os alimentos dos quais precisam ou de dar à própria produção agrícola o necessário desenvolvimento. A dívida é contraída com os bancos particulares e com Institutos internacionais como o Fundo Monetário e o Banco Mundial. Para poder pagar os juros, tenta-se incrementar as exportações. Em certos países, 40% do que se arrecada com as exportações são gastos somente para pagar os juros da dívida externa. A dívida, infelizmente, continua inalterada ou aumenta.
Conflitos armados: o dinheiro necessário para providenciar alimento, água, educação, saúde e habitação de maneira suficiente para todos, durante um ano, corresponde a quanto o mundo inteiro gasta em menos de um mês na compra de armas. Além disso, os conflitos armados presentes em muitos países em desenvolvimento causam graves perdas e destruições em seu sistema produtivo primário.
Desigualdades sociais: a luta contra a fome é, em primeiro lugar, luta contra a fome pela justiça social. As elites que estão no governo, controlando o acesso aos alimentos, mantêm e consolidam o próprio poder. Paradoxalmente, os que produzem alimento são os primeiros a sofrer por sua falta. Na maioria dos países, é muito mais fácil encontrar pessoas que passam fome em contextos rurais do que em contextos urbanos.
Neo-colonialismo: em 1945, através do reconhecimento do direito à autodeterminação dos povos, iniciou o processo de libertação dos países que até então eram colônias de outras nações. Mas, uma vez adquirida a independência, em muitos continuaram os conflitos internos que têm sua origem nos profundos desequilíbrios sociais herdados do colonialismo. Em muitos países, ao domínio colonial sucederam as ditaduras, apoiadas pela cumplicidade das superpotências e por acordos de cooperação com a antiga potência colonial. Isso deu origem ao neocolonialismo e as trocas comerciais continuaram a favorecer as mesmas potências.
Quando um país vive numa situação de miséria, podemos dizer que, praticamente, todas essas causas estão agindo ao mesmo tempo e estão na origem da fome de seus habitantes. Algumas delas dependem da situação do país, como o regime de monocultura, os conflitos armados e as desigualdades sociais. Elas serão eliminadas, quando e se o mesmo país conseguir um verda-deiro desenvolvimento. Mas outras causas já não dependem do próprio país em desenvolvimento, e sim da situação em nível internacional. Refiro-me às condições desiguais de troca entre as várias nações, à presença das multinacionais, ao peso da dívida externa e ao neocolonialismo. Isso quer dizer que os países em desenvolvimento, não conseguirão sozinhos vencer a miséria e a fome, a não ser que mudanças verdadeira-mente importantes aconteçam no relacionamento entre essas nações e as mais industrializadas.
http://www.pime.org.br/mundoemissao/fomesolucao.htm
Fome - Dzk
Não tenho profissão
Não tenho o que fazer
Estou passando fome por causa de voce!
Não tenho o que fazer
Estou passando fome por causa de voce!
Fome,fome, por causa de você (2x)
To fugindo da corrupção
To passando fome e não tenho solução
Tantos mendigos não tem o que fazer
E você sentado aí não quer nem saber
Fome,fome, por causa de você (2x)
Este é o pais da exploração,
Da falta de moral e da corrupção
Os pobres passam fome e as crianças passam frio
Esse é o pais que se chama Brasil!
Fome,fome, por causa de você! (2x)
Fome!
Dados da fome e desnutrição
A fome e o desperdício de alimentos são dois dos maiores problemas que o Brasil enfrenta, constituindo-se em um dos maiores paradoxos de nosso país, já que produzirmos 140 milhões de toneladas de alimentos por ano somos um dos maiores exportadores de produtos agrícolas do mundo ao mesmo tempo em que temos milhões de excluídos sem acesso ao alimento em quantidade e/ou qualidade para que se mantenham, primeiramente, vivos e, quando assegurada a sobrevivência, com saúde e capacidade adequada ao desenvolvimento humano.Acreditamos, dadas as tristes características brasileiras, que alimentos eliminados indiscriminadamente poderiam ser aproveitados como principal fonte de combate contra os efeitos da fome, desnutrição e subnutrição. As perdas na cadeia produtiva de alimentos alimentariam 1/3 dos famintos brasileiros. Ou seja, sem se gastar nem mais um centavo com a produção de alimentos, apenas nos dedicando objetivamente a recuperarmos este desperdício, estaríamos oferecendo alimentação a 32 milhões de pessoas que passam fome no país.É para isto que queremos trazer consciência é para isto que dedicamos nosso trabalho.
Isabella G.,
em: grupo-rumoapaz.blogspot.com/
Isabella G.,
em: grupo-rumoapaz.blogspot.com/
A fome e a subnutrição
Há dois tipos principais de fome: a aberta, ou epidêmica; e a oculta, ou endêmica. A fome endêmica tem o mesmo significado de desnutrição, que atinge aproximadamente 800 milhões de pessoas no mundo. Já a fome epidêmica, é mais rara, normalmente se manifesta nos períodos de guerra, crises, mudanças climáticas, etc. Significando uma grande ausência temporária de alimentos, o que pode resultar na morte de milhares ou, de milhões de pessoas.
Subnutrição
É definhada como o consumo insuficiente de alimentos por uma pessoa. Especialistas dizem que uma pessoa adulta precisa, em média, de no mínimo 2.500 calorias por dia; o consumo de calorias inferior a esse gera um estado de subnutrição ou de fome endêmica. Um dos grandes aspectos da desigualdade social encontra-se na subdesnutrição, pois em quanto em algumas áreas, principalmente entre pessoas mais ricas, existe um consumo exagerado de comida, gerando graves problemas de saúde relacionados à obesidade, em outras áreas há um consumo insuficiente, sobretudo nas camadas populacionais de baixa renda, ocasionado mortes por desnutrição.
Subnutrição
É definhada como o consumo insuficiente de alimentos por uma pessoa. Especialistas dizem que uma pessoa adulta precisa, em média, de no mínimo 2.500 calorias por dia; o consumo de calorias inferior a esse gera um estado de subnutrição ou de fome endêmica. Um dos grandes aspectos da desigualdade social encontra-se na subdesnutrição, pois em quanto em algumas áreas, principalmente entre pessoas mais ricas, existe um consumo exagerado de comida, gerando graves problemas de saúde relacionados à obesidade, em outras áreas há um consumo insuficiente, sobretudo nas camadas populacionais de baixa renda, ocasionado mortes por desnutrição.
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