quinta-feira, 16 de abril de 2009


Mundo Estranho - Quais são os estados brasileiros que mais produzem alimentos?

O campeão de produção de alimentos é o estado de São Paulo, que gerou, em 2006, mais de 289 milhões de toneladas de alimentos. Em seguida vem o Paraná, com 69 milhões de toneladas, e Minas Gerais, com quase 44 milhões. No nosso ranking, consideramos a produção dos principais grãos, de café, de legumes, de cana-de-açucar - que deu a enorme vantagem aos paulistas em relação ao resto do país - e dos principais produtos de origem animal: carne de vaca, de frango e leite (os litros foram convertidos em toneladas considerando a densidade fo líquido, que é de 1,03 Kg por litro, em média). Somando esses 22 tipos de alimentos, o Brasil produziu, em 2006, quase 627 milhões de toneladas de alimentos. Vale lembrar que nem todos os alimentos colhidos vão para a mesa. Da cana, por exemplo, é produzido o etanol, e da soja e do milho, deriva boa parte da matéria-prima usada na ração animal.




Existem mais pessoas obesas ou famintas no mundo?

por Gabriela Portilho

Há mais gente passando fome do que comendo demais. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), são 834 milhões de famintos contra 400 milhões de obesos. A OMS considera obesa toda pessoa com Índice de Massa Corpórea maior ou igual a 30 – o que equivaleria a uma pessoa de 1,70 metro com 90 quilos, por exemplo. A FAO define subnutridos como pessoas que ingerem menos calorias do que o suficiente para uma vida saudável. Esse número varia muito, dependendo da faixa etária e do sexo, mas uma pessoa de 1,70 metro e 43 quilos, por exemplo, é subnutrida. A FAO anunciou em setembro que o número de famintos chegou aos 925 milhões em 2007. Mas, para poder comparar os dois lados da balança, usamos os dados de 2005 tanto para famintos quanto para obesos.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Você entende porque a fome não acaba?

Fome: Necessidade biológica e psicológica de comer. Milhões de pessoas sofrem o desconforto desse impulso, formando assim o grande exército de famintos e miseráveis do mundo. Aparentemente, a fome não existe por carência na produção de alimentos e sim pela má distribuição de riquezas, principalmente nos países pouco desenvolvidos, em que o capital é concentrado nas mãos da minoria e em detrimento e outras pessoas. Existem Legislações como a Declaração Universal dos Direitos Humanos ou a Constituição Brasileira onde, todo homem é igual perante a lei, mas se isso fosse verdade, não haveria pessoas passando necessidade e vivendo em condições desumanas, nem injustiça social ou necessidade de tantas campanhas como a da ''Fome Zero'' no Brasil.

É necessário, provisoriamente, alimentar quem tem fome, dando -lhe condições humanas através de emprego, o que pressupõe educação e qualificação profissional. Tal processo diminuiria esse grande contingente de trabalhadores desvalorizados, mas isso não ocorre. Se houvesse tal preocupação, existiria maior atenção com o transporte , estocamento e destino do pós-colheita. Muitas vezes, quase sempre, alimentos são estocados e perdidos por motivos econômicos. Ocorre também, o desperdício de comida nos restaurantes e até mesmo por nós mesmos; sem contar que existe por parte das empresas, a necessidade de padronizar esses produtos, retirando do mercado todo alimento que não corresponde aos padrões de qualidade. No Brasil, devido ao seu grande potencial, sua capacidade de produzir alimentação é muito grande, daria tranqüilamente para todo o povo brasileiro e ainda sobraria para exportação. Como isso não ocorre, inferimos que há em nossa sociedade, como em outras ditas civilizadas, um grupo dominante cuja ganância e ambição fazem com que concentre em suas mãos todos benefícios, provando mais uma vez a injustiça social. A ganância de alguns grandes empresários, banqueiros e latifundiários fazem destes os exploradores da força- de - trabalho do povo, que os enriquece por meio de seu trabalho árduo e injusto. No total, 842 milhões de pessoas dormem com fome toda noite . O motivo é evidente, inúmeras pessoas não estudam e não têm oportunidade de o faze-lo por motivos vis como necessidade de trabalhar em míseros empregos para garantir sua sobrevivência e por não terem qualificação profissional que é gerada pelo avanço tecnológico e a globalização. Muitas pessoas não estão aptas a ingressar no mercado de trabalho , optando, por não terem saídas , pela imigração ou/ e emigrações ,pensam que desta forma encontrarão condições financeiras melhores e isso as leva a situação difícil de morar nas ruas, sem dinheiro para retornarem as suas terras natais. Alguns projetos estão sendo realizados por empresas e por encontros mundiais como o das Nações Unidas, em que estão presentes presidentes do mundo inteiro, a fim de reduzir pela metade o número de famintos até 2015. Esse projeto iniciou-se em 1996 e atualmente eles não acreditam no total sucesso devido ao crescente agravamento da situação. Outra solução foi proposta por empresas, como a da produção de trangênicos ( alimentos geneticamente modificados, que podem ser produzidos em grande escala muito rapidamente). Mesmo assim , o preço de custos dos mesmos , não seria acessível a toda população carente. Depois de tudo isso, é notável e irônico o fato de que, no mundo, é usado mais dinheiro em campanhas contra a obesidade, do que contra a epdemia ''FOME'' que se alastra pelo mundo. Todos esses fatos, comprovam que o verdadeiro objetivo das empresas não é o de acabar com a fome e sim o de obter cada vez mais lucros, usando como ''slogam'' a falta de alimentos e as pessoas são facilmente corrompidas pelas falsas idéias que as campanhas passam. Sempre fazem o papel de ''salvadores'', dizendo que querem ajudar , acabar com a fome, dar melhores condições de vida. Existem poucas que levam a sério essas campanhas, mas não são capazes de cumprir sozinhas com esse objetivo. O mundo sem a fome seria perfeito, as pessoas seriam mais satisfeitas e certamente buscariam mais cultura . Seriam assim cidadãos honrados e com prazer de estarem vivos. Portanto, há necessidade de alimentar quem tem fome , e mais importante que isso , seria dar condições para o ser humano ter uma boa educação e incentivo profissional, possibilitando a sua emancipação , livrando-o da dempendência de doações de quem tem maior poder econômico. Com isso, o mundo seria mais dígno , sério, melhor e sem fome. Esse é o grande exemplo deixado por Josué de Castro por um mundo melhor..

Links importantes :
http://confrontos.no.sapo.pt/page4.html

BibliografiaPobreza e fome no mundo

Pobreza e Fome

The Universal Declaration of Human Rights